Data storytelling: o que é e como aplicar nas empresas?

Data storytelling é uma estratégia que une duas realidades que parecem distantes — dados e narrativas — e cria novas possibilidades para as empresas. Em vez de apresentações ou divulgações maçantes, as estratégias de marketing e comunicação em geral se tornam mais engajadoras, seja para o público interno ou externo. 

Quer saber mais sobre essa união e como ela pode beneficiar o seu negócio? Conheça o Data storytelling!

*mas que pode ser incrementada!

O mundo é feito de dados. No processo seletivo, nas compras online, anúncios visualizados, programa audiovisual assistido, podcast escutado, no caminho para o trabalho… em todas essas e em outras atividades do dia a dia informações são coletadas e, a partir delas, as pessoas fazem escolhas ou têm suas preferências disponíveis de forma automatizada. 

Não é à toa que grandes empresas investem nessa estratégia — como Netflix, Amazon, Google, Waze — coletando dados dos clientes, colaboradores e outros públicos para pautar seus produtos, serviços, processos, atendimento e outras operações. 

No entanto, não adianta ter uma enorme quantidade de dados, mas não saber o que fazer com eles. Por isso, existem diversas metodologias e ferramentas voltadas a trabalhar com as informações de forma estratégica, usando-as em favor da empresa com criatividade e inovação. 

E um desses métodos é o data storytelling.

Não adianta ter uma tonelada de números e não entender nada sobre o que eles dizem. É fundamental ter ferramentas para analisar e comunicar o que os dados expõem, fazendo com que o público, seja interno e externo, compreenda o que eles significam e os seus impactos em suas vidas e trabalho. Por isso, pensar somente em data pode não ser a solução — é importante agregar outras ferramentas para fortalecer essa estratégia. 

Em resumo, storytelling é a arte de contar uma boa história. Essa técnica permite com que uma empresa crie uma narrativa para engajar o público-alvo de uma ação — como clientes, colaboradores, lideranças, diretoria, parceiros, stakeholders, sociedade em geral — para despertar sentimentos positivos e incentivar certos comportamentos. 

Uma propaganda pode usar o storytelling para encantar as pessoas, passando uma imagem amigável da marca e, dessa forma, ajudar a construir uma boa reputação e a aumentar suas vendas. Uma empresa que faz isso bem é a Coca-Cola, que construiu uma relação com datas como Natal e Copa do Mundo com pequenas histórias e é difícil não associar certos momentos com essa companhia. 

Ou então, pode-se usar o storytelling para criar uma narrativa engajadora sobre a companhia e sua fundação na hora de fazer a integração de novos funcionários. Em vez de apenas jogar as informações, datas e nomes, essa história pode despertar a empatia dos profissionais e até mesmo incluir elementos da cultura organizacional, educando os recém-chegados sobre os valores internos para que eles absorvam essas qualidades desde o primeiro dia. 

Nesse sentido, mesmo informações “frias” como dados podem se tornar engajadoras e mexer com os sentimentos do público ao serem combinadas com essa técnica e, juntas, formarem o Data Storytelling. 

Essa união já vem sendo adotada de diversas maneiras por empresas no mundo inteiro. Existe até mesmo um rumor de que a série Stranger Things, da Netflix, surgiu a partir dos dados que a plataforma tinha de seu público-alvo. A partir da análise do comportamento e perfil dos usuários, teria se notado uma popularidade dos conteúdos dos anos 80 — que são referenciados em toda a estética e narrativa do programa. 

Mesmo que não haja a comprovação desse case, é fato que a plataforma avalia suas decisões de acordo com os dados que coleta de seus assinantes, selecionando quais projetos apoiar, veicular ou até encerrar. A Netflix é um caso estabelecido da mistura da arte de contar histórias com a precisão dos números. 

Mas, não é apenas as gigantes do entretenimento que podem se aproveitar dessa ferramenta. Empresas de todos os portes e segmentos de mercado são capazes de usar o storytelling baseado em dados para tornar diversas estratégias mais engajadoras. 

Imagine nas situações cotidianas da empresa, em vez de apenas jogar dados, mostrar histórias que deem vida aos números e os tornem mais significativos ao público:

Esses são apenas alguns exemplos de usos e benefícios que a união entre dados e storytelling podem gerar na organização. Por mais simples que pareça ser, essa estratégia demanda expertise para tornar materiais que podem ser complexos e difíceis de entender em narrativas interessantes. 

Desenvolver uma história engajadora e eficiente não é algo que se faz da noite para o dia. Existem cursos e profissionais preparados para usar as ferramentas do storytelling em contextos empresariais, seja para aumentar as vendas ou despertar o interesse de públicos variados. 

Essa pode ser a diferença entre saber usar os dados ao seu favor com uma história engajadora ou criar algo que não vai atrair a atenção de ninguém e se tornar apenas perda de tempo. 

Por isso é importante contar com especialistas que aproveitem o melhor desse método. Existem outras ferramentas que usam o storytelling em suas estratégias, oferecendo uma experiência engajadora com o público-alvo da ação para alcançar maiores resultados. Uma metodologia que faz isso é a gamificação — ela alia elementos de jogos em contextos que não se resumem ao entretenimento. Nas empresas, é possível adotá-la no recrutamento e seleção, integração de novos funcionários, treinamento corporativo, comunicação interna e nas tarefas do dia a dia. 

Quer saber mais sobre o poder dessa ferramenta? Conheça a gamificação empresarial e dê um UP na sua gestão de pessoas!