7 dicas para ministrar um treinamento

04 jul 2023

Ministrar um treinamento pode ser um desafio: deve-se transmitir os conhecimentos propostos ao mesmo tempo em que se deve engajar os participantes, tornando o processo de aprendizagem mais rico e produtivo. Não é fácil realizar essa tarefa, ainda mais em tempos em que é difícil atrair e reter a atenção das pessoas. 

Vai ministrar um treinamento ou quer se aprimorar nessa atividade? Ou então fortalecer as ações educacionais na sua empresa? Confira essas 7 dicas e obtenha mais resultados com essa estratégia!

Dica 1 — Entender os objetivos do treinamento 

Todo treinamento corporativo, para ser eficiente, tem seu objetivo: preparar os vendedores para lidar com as objeções dos clientes? Ensinar algum software ou ferramenta específica? Conscientizar os participantes sobre algum problema relevante para o negócio? Trabalhar valores da cultura organizacional?

Geralmente esse objetivo geral é passado para os facilitadores do treinamento. Porém, é preciso ir além dessa informação para aproveitar melhor a ação: quais são as objeções que os vendedores mais enfrentam no cotidiano e tem dificuldade de resolver? Quais são as funcionalidades que os profissionais menos usufruem, mas que poderiam otimizar seu trabalho? Quais são os impactos do problema ou dos valores da cultura no dia a dia dos funcionários e organização?

Esses detalhes ajudam a pessoa que vai ministrar o treinamento a oferecer uma atividade mais assertiva e alinhada às necessidades dos participantes, facilitando a sua vida na hora de decidir o que abordar na ação e o que ignorar.  

Dica 2 — Conhecer a fundo o público-alvo

Nesse sentido, também é importante se aprofundar no perfil do público-alvo: quais são suas funções na empresa? Quais são seus maiores desafios? Preocupações? Expectativas? Desejos? Hábitos em geral? 

Informações como essas permitem com que o facilitador do treinamento pense em estratégias para engajar o público e, assim, tornar a ação mais eficiente ao conseguir captar e reter a atenção dos participantes. 

Além disso, esse cuidado ajuda a montar uma ação mais alinhada às necessidades e realidade desses funcionários, ainda mais quando se consegue descobrir quais são os seus conhecimentos prévios a respeito do assunto e suas maiores dúvidas — evitando perder tempo repetindo informações que eles já dominam e focando mais em suas lacunas. 

Dica 3 — Conhecer as particularidades dos participantes

A verdade é que as pessoas aprendem de formas diferentes: algumas assimilam melhor as informações com explicações verbais, enquanto outras precisam fazer uma cópia à mão para gravá-las e algumas só conseguem absorver o conhecimento ao aplicá-lo na prática. 

Esse é o tipo de dado que não é tão fácil ou disponível para os instrutores, mas que faz toda a diferença na hora de montar um treinamento eficiente. Com ele, é possível montar atividades que serão melhor aprendidas pelos funcionários, considerando suas facilidades e perfil. 

Nesse item, também é importante considerar a vivência dos participantes. Se um dos funcionários tiver alguma deficiência, como cegueira ou baixa visão, como adaptar a ação para contemplar as necessidades desse colaborador e não deixá-lo se sentir deslocado? 

Dica 4 — Atualizar os conhecimentos/informações

Por mais que alguém domine determinado conhecimento, é importante refrescar a memória e ver se não há alguma atualização ou mudança na área em que se vai ministrar o treinamento. 

Isso permite que a atividade contemple o que há de melhor e mais novo sobre o assunto, pois sempre há informações que são esquecidas ou detalhes que são alterados ou atualizados com o passar do tempo. É um cuidado básico, mas que faz toda a diferença no impacto e resultados da estratégia. 

Dica 5 — Criar um roteiro

Há pessoas que têm disposição ao improviso e a naturalidade do ao vivo. Por mais que haja benefícios nessas circunstâncias, na hora de se ministrar um treinamento é fundamental contar com um bom planejamento antes.

Criar um roteiro, mesmo que deixando espaços livres ao considerar uma maior participação dos funcionários ou para ações mais espontâneas, é fundamental para não se perder no assunto e acabar deixando de abordar algo importante. 

Estruturar esse roteiro também ajuda a visualizar quais são esses temas importantes e quais podem ser abordados posteriormente (ou serem suprimidos da atividade). Além disso, esse instrumento auxilia a organizar as ideias para aproveitar melhor o tempo e a oferecer atividades que sejam apropriadas para a situação.   

Se preparar nunca é demais: por isso, roteirizar o treinamento é fundamental para torná-lo mais completo e produtivo o possível. 

Dica 6 — Treinar!

Nesse sentido, também é importante ensaiar o que foi escrito. Há uma grande diferença entre o que se projeta na mente e o que acontece na hora H. Deve-se treinar o que será apresentado no treinamento várias vezes antes da data, mesmo que sozinho, em voz alta, olhando para um espelho. Mas, se for possível, é interessante convidar alguém para participar e dar feedback em relação à abordagem, atividades propostas e até mesmo sobre o ritmo da atividade.

Inclusive, ensaiar ajuda as pessoas a desenvolver um bom ritmo na hora de explicar os conteúdos. Já esteve em alguma aula em que o professor falava tão pausadamente que era difícil manter a atenção no conteúdo (mesmo que fosse um assunto interessante) ou então falava rápido demais que era difícil acompanhar e entender a rajada de informações? 

Se deparar com várias caras entediadas ou confusas não é algo que qualquer facilitador deseja — e ensaiar antes do treinamento é uma forma de se evitar essas duas situações. 

Dica 7 — Adotar formatos e ferramentas diferentes

Participar de uma atividade completamente expositiva suga a disposição de qualquer um. Para atrair e reter a atenção dos participantes — e até mesmo aumentar os resultados do treinamento — é importante também aplicar recursos e ferramentas variadas na ação. Isso ajuda a tornar o momento educativo mais dinâmico e rico, oferecendo formatos diversos para fortalecer a aprendizagem dos profissionais.

É possível aproveitar uma série de metodologias nessa estratégia: vídeos; infográficos; podcasts; estudos de caso; desenvolvimento de projetos; solução de problemas; gamificação… São várias as opções para oferecer uma experiência mais engajadora no treinamento e, dessa forma, obter melhores resultados. 

Todas essas dicas ajudam a tornar a educação empresarial mais robusta, aprimorar os treinamentos e facilitar a vida dos profissionais que ministram essas atividades. 

No entanto, ainda mais para quem está iniciando nessa estratégia, ainda existe uma grande dúvida:

Quem pode ministrar um treinamento?

Nas empresas, muitas vezes o RH é o responsável por avaliar quais são as necessidades dos colaboradores e até por desenvolver os treinamentos. No entanto, eles não precisam fazer todo esse trabalho sozinhos. 

Profissionais autônomos que dominam determinado assunto podem contribuir para fortalecer as ações, além de empresas parceiras que promovem soluções para essa área. Assim, é possível reforçar as ações de educação corporativa e trazer novas dinâmicas e olhares para essa estratégia. 

Independentemente de quem for ministrar a atividade, há um passo anterior fundamental para o sucesso dessa ação: saiba como fazer um levantamento das necessidades de treinamento (LNT) e seja mais assertivo na educação empresarial!

Porque ministrar um treinamento?

Ministrar um treinamento de equipe é importante por várias razões. Aqui estão alguns motivos:

Promover o desenvolvimento pessoal: O treinamento de equipe também pode ajudar no desenvolvimento pessoal dos membros da equipe.

Fortalecer a coesão da equipe: O treinamento de equipe oferece uma oportunidade para os membros da equipe se conhecerem melhor e construírem relacionamentos mais fortes.

Melhorar as habilidades: O treinamento de equipe proporciona oportunidades para melhorar as habilidades dos membros da equipe.

Engaje, incentive e inspire: Gamifique.

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