Como utilizar a gamificação para diminuir o retrabalho?

Existem algumas estratégias eficientes que ajudam a diminuir o retrabalho em uma empresa — e a gamificação é uma delas. Por meio dessa metodologia, é possível otimizar processos e o serviço dos colaboradores, evitando assim diversos problemas na produtividade e qualidade das equipes. 

Saiba como a gamificação pode contribuir para reduzir o retrabalho e aproveite o melhor dessa tecnologia na sua organização!

Existem vários motivos que levam à necessidade de se refazer determinada tarefa, estratégia ou ação dentro de uma empresa. 

Um deles ocorre pela falta de alinhamento entre colaborador e liderança. Quando há diferenças nas expectativas da realização ou resultados do trabalho, geralmente é preciso revisar ou até refazer completamente o serviço para que ele atenda às exigências. Isso pode acontecer devido a um equívoco na comunicação por parte do gestor ou até mesmo por lacunas na capacitação e habilidade dos profissionais. 

A adoção de uma estratégia ineficiente ou não compatível com a realidade do projeto também é capaz de gerar retrabalho, especialmente ao partir de um planejamento desatualizado ou malfeito. Nesse caso, os impactos negativos dessa situação podem ser grandiosos — afetando departamentos inteiros e até mesmo o negócio como um todo. 

Outra fonte de retrabalho são as falhas técnicas: um equipamento mal regulado ou danificado é capaz de produzir itens que não atendam a qualidade do pedido feito, gerando assim a necessidade de corrigir ou refazer o produto/mercadoria.

Até mesmo forças maiores podem acabar resultando em retrabalho, como a falta de energia ou de sinal de internet, acidentes ou situações inesperadas. No fim, diversos elementos têm a capacidade de interferir na qualidade, produtividade e execução dos serviços na organização. 

Pode parecer algo banal em um primeiro momento, mas todo trabalho que deve ser refeito acarreta prejuízos para o negócio, seus profissionais e até clientes — se essa situação acontece com uma grande frequência, então essas consequências negativas aumentam exponencialmente. 

Manter uma empresa em pé exige o cumprimento de uma série de tarefas e demandas. Imagine se, no meio dessa correria, uma parte significativa dessas atividades tivesse que ser refeita: isso não geraria desgastes e prejuízos diversos? 

Reduzir o retrabalho é uma questão importante em diferentes sentidos — ajuda a otimizar os processos, aumentar a produtividade e qualidade, aproveitar os talentos e recursos da companhia, melhorar a motivação e o clima organizacional e oferecer um produto e serviço mais valioso para os clientes. 

Porém, ignorar essa situação pode gerar vários problemas para o negócio, suas lideranças, funcionários e compradores. 

Ter um índice alto de retrabalho é algo bastante danoso para qualquer negócio. Esse problema impacta diretamente na produtividade e qualidade das equipes, trazendo assim vários impactos negativos:

A primeira consequência é que o trabalho feito anteriormente acaba sendo em vão: em vez de passar para as próximas tarefas, o funcionário terá que repetir o processo/atividade novamente para atingir o resultado desejado. Isso representa perda de um tempo que poderia ser empregado mais estrategicamente — e, em larga escala, essa situação traria grandes prejuízos no fluxo de produção e, consequentemente, na produtividade dos profissionais.  

Não é só o tempo que vai para o ralo com essa questão: os materiais e equipamentos empregados na produção; os itens usados na execução do serviço; a mão de obra utilizada; a luz, internet, água, telefone… tudo isso são custos e despesas que não trarão o retorno esperado.

Dessa forma, a empresa tem gastos imprevistos e desnecessários a cada tarefa que deve ser refeita, algo que vai significativamente impactar no financeiro e investimentos da organização. 

No entanto, não é só tempo e dinheiro que são desperdiçados com o retrabalho: em vez de partir para outro serviço, o colaborador acaba ficando preso (e até mesmo atrasado) em suas tarefas nessa situação. Em vez de usar suas competências e habilidades de forma estratégica, ele deve repetir algo que já estava pronto ou em encaminhamento — e nem sempre por uma falha sua.

Isso gera frustrações e desmotivação no profissional, além de não aproveitar os talentos que ele tem a oferecer. No fim, essa situação impacta negativamente no seu trabalho e engajamento com a empresa. 

Mas os prejuízos do retrabalho não impactam apenas o negócio e os colaboradores. Ter que refazer um serviço ou produto pode acabar atrasando o prazo de entrega e até mesmo reduzir a qualidade da solução ao ter um tempo menor para realizá-la. 

Dessa forma, o cliente também poderá ser prejudicado nessa situação e ficar insatisfeito no fim das contas. Compradores frustrados acabam influenciando negativamente a opinião de terceiros e, na pior das hipóteses, afastam um número significativo de pessoas da sua empresa. 

No fim, ter que refazer algum serviço ou estratégia traz uma série de consequências negativas para profissionais, empresa e clientes. Felizmente, existem várias ações que podem ajudar a reduzir o retrabalho — como investir mais no planejamento, manutenção de equipamentos, qualidade dos materiais envolvidos, nos relacionamentos internos e na capacitação dos funcionários.

Nestes dois últimos casos, há uma ferramenta que pode fazer toda a diferença: a gamificação. Essa estratégia usa elementos de jogos para motivar as pessoas a realizarem tarefas ou mudarem comportamentos, direcionando suas práticas para ações que irão gerar impactos positivos em suas vidas. 

Por sua grande capacidade de despertar a motivação e engajamento, a gamificação vem sendo adotada em atividades como treinamento corporativo, desenvolvimento de pessoas e comunicação empresarial. Mas, como essas ações podem ajudar a reduzir o retrabalho?

Uma boa comunicação e relacionamento interno contribui para alinhar expectativas sobre o serviço de cada colaborador, reduzindo equívocos, falhas e atritos nessa dinâmica. Assim, os funcionários saberão exatamente o que se espera deles, além do nível de produtividade e execução que se demanda de sua função. 

Enquanto isso, as ações de educação corporativa ajudam a aumentar a qualificação dos profissionais, fortalecendo suas competências, habilidades e bons comportamentos. Isso tornará possível evitar o retrabalho devido a falhas na capacitação dos colaboradores, melhorando assim sua produtividade e eficiência no serviço. 
Mas, esse é só um exemplo de como essa estratégia pode beneficiar a empresa. Descubra como utilizar a gamificação para treinamento corporativo e aumente a qualificação dos seus funcionários!