Co-branding: o que é e quais as vantagens dessa estratégia?

Co-branding é uma estratégia em que duas ou mais empresas se unem para oferecer um serviço ou produto especial para seus clientes. Essa parceria permite com que as companhias envolvidas aumentem suas vendas, o alcance com o público, entre outras vantagens. 

Descubra o poder da união: saiba como o Co-branding pode ajudar a sua empresa!

Não são apenas os super heróis que são mais fortes quando se unem: as empresas podem se aliar em ações especiais para aumentar suas vendas e alcance em determinado público-alvo, formando parcerias mutuamente benéficas. 

Uma das estratégias adotadas para isso é o Co-branding. Nesse conceito, duas ou mais organizações desenvolvem um produto ou serviço em conjunto para embarcar os clientes de ambas e gerar maior movimento de vendas. 

Uma edição especial, novo produto, serviço exclusivo… são várias as possibilidades de criação que essa união pode oferecer aos compradores. Com criatividade e bastante planejamento, as marcas são capazes de alcançar resultados incríveis ao trabalharem juntas.  

Co-branding pode até parecer uma novidade para alguns, porém não é uma estratégia nova. Pelo contrário, essa prática vem sendo adotada há décadas para beneficiar vários negócios de uma vez por meio de uma ação especial. 

Um exemplo bem fácil de se entender são as parceiras que o McDonalds faz com empresas detentoras dos direitos de personagens da cultura pop — como Sonic, Mario, Pokemon, Toy Story, Jovens Titãs, entre outros — para incluir brinquedos desses universos nos famosos McLanche Feliz. Essa estratégia ajuda a divulgar lançamentos de filmes e outras produções dessas organizações e atrai os fãs delas para comprar o combo (mesmo que seja apenas pelo brinde). Ou seja, ambos saem ganhando com essa promoção. 

Essa estratégia é usada em diferentes segmentos e há ainda mais exemplos: quantos influenciadores e artistas já se aliaram a marcas de vestuário e moda para lançarem suas próprias coleções? Quantos serviços de telefonia oferecem assinaturas conjuntas com plataformas de streaming? 

Mas, até mesmo negócios de menor porte podem fazer parcerias para vender uma solução conjunta — tudo depende da ideia, público e estratégia de marketing para chamar a atenção e aumentar as vendas de ambas. 

Quando bem realizado, essa aliança é capaz de gerar diversos benefícios para as empresas envolvidas:

A parceria pode ser uma excelente ideia para aumentar o alcance da marca com um determinado público-alvo. Uma empresa que deseja alcançar mais os jovens, por exemplo, pode se aliar com um negócio consolidado com esse grupo, enquanto “empresta” algo de sua credibilidade ou clientela para esse aliado. 

Dessa forma, a aliança ajuda a ampliar o público das duas marcas, seja para alcançar um novo grupo ou reforçar sua presença em determinado segmento.

Um dos impactos diretos do Co-branding é o aumento dos lucros para as organizações envolvidas. Em geral, junta-se o público dos dois ou mais negócios parceiros em ações como essa. Ou seja, espera-se uma boa elevação na campanha de vendas em um acordo desses.  

Mesmo que seja uma ação momentânea — como no caso do McDonalds, em que as edições são limitadas — os impactos são significativos no caixa das empresas. Assim, há uma boa entrada de valores que podem ser usados estrategicamente para benefício da empresa. 

Além do público-alvo, uma organização pode melhorar a sua reputação ao associar sua imagem a outra marca. Ainda mais quando a parceira tem bastante credibilidade no mercado, essa união contribui para fortalecer a presença do negócio em determinado segmento, recebendo esse endosso de uma empresa mais consolidada. 

No entanto, assim como se recebe algo positivo com essa associação, a companhia deve oferecer algo em troca para beneficiar o parceiro, criando assim um relacionamento mutuamente vantajoso. 

São várias as vantagens de se propor um Co-branding. No entanto, é preciso ter alguns cuidados para usar essa estratégia em favor da sua empresa e de suas parceiras — e não ter uma série de problemas. 

Um dos cuidados mais importantes para desenvolver uma estratégia que realmente vai atingir resultados é investir no planejamento da ação. Antes de qualquer coisa, é preciso pensar bem qual público a empresa deseja conquistar e os objetivos centrais de toda atividade. 

Além disso, é fundamental ponderar bastante sobre qual organização formar essa parceria: precisa ser uma companhia de confiança, em uma posição no mercado semelhante a sua e que tenha algo a oferecer ao seu negócio — e vice versa. 

Por isso, deve-se conversar em profundidade antes de formalizar a aliança, buscando alinhar as propostas, ideias, objetivos, investimentos, responsabilidades e expectativas com a ação conjunta. 

Além disso, outra dica é fazer pesquisas para validar o projeto desenvolvido em Co-branding antes de colocar o produto ou serviço no mercado. Essa é uma forma de reduzir os riscos de investir em algo e não trazer o retorno desejado. 

Relacionado ao tópico acima, mas é importante salientar: deve haver um alinhamento das expectativas entre os parceiros a respeito dos resultados da ação. Seria complicado uma empresa ter esperanças de um retorno astronômico — e essa ideia ter sido criada sem qualquer base — enquanto a outra tem uma visão mais realista da situação. 

Nesse sentido, é importante que ambas usem ferramentas de pesquisa e de dados para sustentar suas perspectivas nessa estratégia, também colocando os pés no chão para evitar frustrações. 

Outro ponto importante é que deve haver uma comunicação aberta entre as empresas parceiras e muita organização e transparência em todo o processo. Cuidar das finanças de um negócio já é uma tarefa desafiadora: imagine o grau de complexidade em controlar as despesas, gastos, entradas, lucros de mais de um companhia em uma ação específica.

Não se deve ter dúvidas — ainda mais de idoneidade — nessa relação. Tudo tem que estar documentado, acordado, provado e transparente para não gerar problemas (até legais). Organização e ética são fundamentais nessa estratégia. 

No final das contas, todo esse esforço é para conquistar o público e aumentar as vendas. No entanto, se a empresa não tiver um cuidado especial para cativar esses novos compradores, eles podem acabar se frustrando e indo embora novamente. 

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