Copa do Mundo X Liderança e trabalho em equipe

A Copa do Mundo é bem mais do que um grande evento de entretenimento: o campeonato pode ser estudado como case em diferentes áreas — de gestão de negócios à sociologia —, inclusive oferecendo vários exemplos sobre liderança e trabalho em equipe para empresas, colaboradores e profissionais em geral. 

Aproveite esse evento global para fortalecer sua gestão de pessoas! Saiba como a Copa do Mundo pode inspirar sua organização e funcionários a alcançar o sucesso. 

Os esportes podem trazer muitos benefícios para o ambiente corporativo, ensinando lições como resiliência, força de vontade, concentração, lidar com frustrações… mas uma das maiores que se pode aprender nessa dinâmica é sobre liderança.

Ainda mais em uma atividade coletiva como o futebol, ter um bom líder na equipe faz toda a diferença. O capitão do time, técnico ou outro profissional (tanto dentro quanto fora dos gramados) que sabe organizar o grupo, montar estratégias e motivar os colegas é capaz de influenciar todos ao seu redor a buscar o primeiro lugar. 

São várias as qualidades que um líder em uma seleção de futebol compartilha com um líder de uma organização:

Uma equipe só vence se seus esforços e foco estiverem voltados para o sucesso — seja na partida ou nos negócios. Um líder é capaz de motivar e organizar o grupo para alcançar resultados, direcionando os talentos e trabalho de cada um para atingir os objetivos. 

É necessário que as lideranças sejam treinadas para cumprir sua função com coragem e serem capazes de extrair o melhor de cada colaborador. 

Participar de uma Copa do Mundo não é nada fácil: sempre há a pressão interna e a externa (inclusive de um país inteiro) para ter um bom rendimento e vencer as partidas. E essa cobrança é ainda maior para os craques e técnicos das seleções. Por isso, é essencial que se tenha equilíbrio, especialmente nos momentos decisivos, para não deixar as expectativas impactarem negativamente o desempenho nos gramados. 

Um líder em uma empresa deve ter equilíbrio para tomar decisões, ainda mais nos momentos de crise e incerteza. Não se pode agir com impulsividade, nem esperar demais para intervir quando se é necessário. Além disso, ele deve passar essa mesma serenidade aos funcionários para evitar prejudicar o clima interno e gerar desmotivação no grupo. 

E quando os resultados positivos são alcançados, ambos devem reconhecer o bom trabalho de seus liderados, até como forma de incentivar o bom desempenho de todos na equipe. 

O clima de competição e pressão de uma Copa do Mundo é capaz de aflorar os nervos de qualquer jogador, por mais experiente e craque que seja. É natural que haja faíscas durante os momentos mais críticos — e um bom líder consegue segurar os ânimos de todos e evitar que uma fagulha incendeie o time inteiro, impactando negativamente a performance dentro dos gramados. 

A mesma coisa acontece em uma empresa, especialmente em negócios altamente competitivos: a pressão no dia a dia pode influenciar o emocional dos colaboradores e engatilhar atritos, inclusive pelos menores motivos. As lideranças devem estar atentas diariamente para identificar e gerenciar os conflitos que surjam em seu departamento e na organização em geral, evitando que escalem e prejudiquem o clima interno e, consequentemente, o trabalho do grupo.

Um time de futebol sempre estuda o adversário para montar uma estratégia voltada a suas particularidades e, assim, encontrar espaços para vencer a partida. Conhecer as fraquezas e forças dos competidores é fundamental nesse processo e no caminho para o sucesso. 

Uma empresa com uma boa gestão faz o mesmo estudo, inclusive antes mesmo de iniciar suas atividades, por meio do planejamento estratégico. Ferramentas como a Análise SWOT/FOFA são usadas para fazer uma pesquisa aprofundada sobre o ambiente de negócios em que a companhia se encontra, avaliando a presença e ameaças que os concorrentes oferecem.

Uma liderança positiva sabe estudar a concorrência e como outras equipes funcionam para gerir os seus colaboradores, aproveitando os bons ensinamentos e identificando oportunidades que os outros negligenciaram. 

Entretanto, o futebol não é um esporte de uma pessoa só — assim como uma organização não funciona apenas por conta de um único profissional. Ambos dependem de um bom trabalho em equipe para gerarem os melhores resultados possíveis. 

Ambos até podem ter um craque que desequilibra algumas partidas ou que tem um desempenho fora da curva, mas essa estrela não vai ser o suficiente para o sucesso do grupo se ela brilhar sozinha todas as noites. 

Ter uma equipe completa, com profissionais motivados e competentes, é fundamental para alavancar o desempenho de qualquer negócio. E os resultados são ainda melhores quando eles trabalham de forma colaborativa.

Qualquer atividade em grupo estimula a troca de conhecimentos, fortalecendo ainda mais o desempenho da equipe. Um jogador pode ajudar o outro a treinar determinado chute ou passe, enquanto um colaborador pode ensinar ao seu colega informações técnicas ou práticas para aprimorar sua performance. 

Fomentar o compartilhamento de saberes é algo que enriquece a todos em um departamento e organização — e essa postura deve ser estimulada internamente. 

Não é à toa o resultado que a Alemanha teve em 2014: a seleção germânica se destacou naquele ano ao montar um grupo que sabia atuar coletivamente de forma poderosa. Qualquer um que tenha assistido à partida contra o Brasil pode atestar essa característica do time. 

Uma equipe desunida, dividida por conflitos e sem entrosamento não ganha campeonato — e também não atinge bons resultados nos negócios. Cultivar o espírito de união, colaboratividade e diálogo é fundamental para se ter um grupo de alto potencial no trabalho. 

Mas o bom exemplo também vem de dentro. Quem viu a Copa de 2002 não se esquece de nomes como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Roberto Carlos, Cafú, Luisão, Marcos, Felipão…Uma equipe sensacional que marcou a história mundial.

Com o esforço de todos, naquele ano o Brasil se consagrou o maior vencedor da competição até os dias atuais. A vitória não foi de um ou outro nome, mas sim uma conquista coletiva — e o mesmo serve para qualquer empresa. O sucesso do negócio é o sucesso da equipe, de todas as lideranças, funcionários e envolvidos. 

E esse é o espírito que deve ser cultivado internamente. Por esse motivo, investir na gestão de pessoas é fundamental para fortalecer o relacionamento dos colaboradores com a empresa e extrair o melhor de cada profissional — entenda o que é o engajamento profissional e como despertá-lo em seus funcionários para alavancar o desempenho da equipe!