Melhorar os processos de aprendizagem é uma busca constante para tantas instituições de ensino e empresas. Existem diversas estratégias para atingir esse objetivo, e uma das mais conhecidas é o design instrucional.
No entanto, muitos ainda não sabem o que significa esse conceito ou como ele funciona. Descubra neste artigo o que o design instrucional, também chamado design educacional, pode fazer por sua educação corporativa ou tradicional.
Por uma educação engajadora e de qualidade
Ser um educador, instrutor ou responsável pelos processos de aprendizagem no século XXI não é uma tarefa fácil. Alguns dos maiores desafios da área são fazer a curadoria dos temas, trazer abordagens atualizadas e contextualizadas e tornar o momento de estudo mais atrativo — em um mundo repleto de distrações.
Esses problemas ocorrem nos mais diferentes contextos de aprendizagem, do ensino tradicional ao corporativo; da educação de adultos, jovens a crianças: é sempre difícil conseguir despertar o engajamento dos estudantes, oferecendo conteúdos de qualidade e que sejam importantes para seu crescimento pessoal e profissional.
Por isso várias metodologias foram desenvolvidas para melhorar o ensino, sem deixar de tornar a experiência de aprendizagem mais encantadora para os estudantes. E, de tantas opções, o design instrucional é uma das mais consideradas.
No entanto, muitos ainda desconhecem essa ferramenta e o que ela pode fazer pelos processos de aprendizagem.
Design Instrucional: o que é?
Também chamada de design educacional, em resumo é um conjunto de técnicas e estratégias usadas para melhorar a experiência de aprendizagem e os resultados educacionais. Esse processo ajuda a identificar problemas no aprendizado, pensando em formas de solucionar essas lacunas.
Não basta apenas oferecer conteúdos de qualidade, é preciso pensar em como os estudantes vão interagir com eles e com as metodologias de ensino adotadas, criando um momento engajador e agradável de aprendizagem. Caso contrário, quem participa das aulas e treinamentos pode esbarrar nas barreiras da desmotivação e monotonia em vez de aproveitar os conhecimentos abordados.
O design instrucional ajuda a quebrar essas barreiras, descobrindo os problemas de aprendizagem dos estudantes para melhorar a educação. Esse conceito pode ser adotado nas mais variadas modalidades de ensino, do presencial tradicional ao EAD, do regular ao corporativo.
Antigamente o termo do design instrucional era bastante ligado à produção de materiais didáticos físicos, no entanto, com o avanço da tecnologia, ele foi incorporando as inovações em suas estratégias.
Uma das maiores aplicações do design instrucional é no EAD: esse conceito ajuda a tornar as plataformas mais fáceis de serem usadas pelos estudantes. Do que adianta investir em sistemas caros, produzindo conteúdos de excelência, se os usuários não conseguirem acessar aos materiais e todas as possibilidades que a solução oferece?
Nesse sentido, adotar essa metodologia pode trazer diversos ganhos para as salas de aula e treinamentos corporativos, independentemente do modelo de ensino. Porém, existem alguns pontos que precisam ser abordados antes de implementar esse conceito na rotina da instituição ou empresa.
Design Instrucional: como funciona?
Essa metodologia considera diversos fatores em seus processos, acreditando que eles influenciam no aprendizado de estudantes de diferentes contextos, e os usa em seu favor.
Um desses fatores é o público-alvo da ação: é preciso conhecer a fundo as necessidades de aprendizagem dos estudantes e as da instituição/empresa antes de elaborar as estratégias educacionais. Isso ajuda a montar atividades mais assertivas e que vão trazer resultados para entidade ou organização que adota o design instrucional.
Nesse sentido, vem outro fator: o estilo de aprendizagem. Uma pessoa nunca é igual a outra e isso se reflete na sua personalidade e também na forma com que assimila as informações e o mundo ao seu redor. Isso é explicitado na sua rotina, familiaridade com os materiais, preferência e facilidade de aprendizado com determinados formatos, comportamentos, e outras questões particulares que influenciam nos seus estudos.
Uma dica para lidar melhor com essas diferenças é investir em metodologias inovadoras de aprendizagem, que usam formatos variados para estimular os estudantes, adotam modelos mais adequados à realidade atual — como conteúdos mais breves e atividades práticas. Tudo isso facilita a vida dos estudantes, enriquecendo o momento de ensino.
Metodologias como estas também podem ajudar a aumentar o engajamento dos participantes nas atividades. Em vez de apenas adotar um estilo mais tradicional e expositivo, pode-se complementar com ações inovadoras para enriquecer e tornar mais dinâmico os estudos.
Uma dessas metodologias é o EAD, que tem muito a ganhar com o design instrucional: esse conceito contribui para tornar a experiência dos estudantes nas plataformas mais fácil. Como foi dito antes, imagine ter o sistema mais sofisticado, mas que os usuários têm dificuldades de navegar. Ou então que eles não conseguem acessar algumas áreas específicas ou ocorre que a disposição das informações não valoriza o aprendizado.
Todas essas situações prejudicam os estudos e assimilação de conteúdos, desmotivando ou confundindo os estudantes. Por isso, considerar o design instrucional é importante em metodologias como estas, tornando o ensino mais eficiente.
Outra metodologia inovadora que também tem como objetivo oferecer uma boa experiência de ensino-aprendizagem é a gamificação: uma estratégia que alia elementos e lógica de jogos em contextos que não se resumem ao entretenimento.
Os recursos lúdicos estimulam as pessoas a fazerem atividades como treinamento corporativo, acessar os conteúdos do EAD e estudar os materiais, fortalecendo sua motivação e engajamento nas aulas e ações de educação empresarial.
Pense em adotar missões, pontuação e recompensas em uma dinâmica que estimule alunos e colaboradores a estudar e a ter uma melhor performance nas tarefas: tudo isso é possível com a gamificação!
Essa metodologia pode ser aplicada com estudantes de diferentes faixas etárias e em contextos variados, oferecendo uma experiência imersiva e interativa de aprendizagem. Assim, é possível melhorar os índices educacionais ao contar com uma estratégia engajadora de ensino.
No caso da versão eletrônica, a gamificação ainda traz a vantagem de gerar relatórios detalhados do desempenho dos estudantes. A plataforma coleta informações das atividades, mostrando quais conhecimentos estão sendo bem assimilados e em quais pontos a estratégia precisa ser aprimorada — tudo isso de forma ágil e prática, facilitando a vida dos responsáveis pelas ações.
Quer saber mais sobre os benefícios dessa estratégia nos processos de ensino-aprendizagem? Descubra como a gamificação pode impactar sua empresa e instituição de ensino!