White label: o que é e quais as vantagens para sua empresa?

White Label é um modelo de negócios em que uma empresa comercializa produtos que são fabricados por terceiros ou então é a responsável por sua produção, enquanto outra marca vende e estampa a embalagem dos itens. Essa prática, que é mais comum do que se imagina, pode trazer várias vantagens e desafios para quem adere a ela. 

Descubra as possibilidades ao se trabalhar com White Label e avalie se esse modelo seria benéfico ou não ao seu negócio!

Cada empresa busca adotar o modelo de negócios que seja mais adequado à sua realidade e necessidades. Algumas aderem ao estilo de venda com ganhos em cima do volume, outras se destacam por qualidade, valores competitivos ou até por oferecer produtos exclusivos. 

While Label é um modelo de negócios em que uma empresa comercializa mercadorias que foram produzidas por terceiras, mas estampando a sua marca nos itens e não a da fabricante. Assim, ela conta com a expertise de outra e oferece seu nome em troca de aumentar as vendas e lucro para ambas. 

Existe um exemplo muito claro de White Label: os hiper ou supermercados costumam comercializar alguns produtos com sua marca, mas, realisticamente, seriam incapazes de conseguir fabricar tantas mercadorias diversas — de açúcar e arroz a materiais de limpeza. Por isso, costumam adquirir os itens de fabricantes menores e estampam o seu nome, tudo em um acordo benéfico aos envolvidos. Mas, não é somente esse setor que adota o modelo. Isso também acontece em lojas de calçados, roupas e outros segmentos de mercado. 

Uma lógica parecida inclusive é vista no comércio online, com a prática do marketplace — gigantes como a Magalu (Magazine Luiza) e Ponto (Ponto Frio) oferecem seu e-commerce como plataforma para lojas menores, que são responsáveis pela logística de entrega. No entanto, nessa dinâmica, sempre há declarado de quem é a responsabilidade pela venda e pela entrega, nomeando todos os envolvidos para que o cliente saiba de quem cobrar mais tarde.

Apesar das semelhanças, existem algumas diferenças que separam o tradicional White Label de outros métodos. 

O conceito de venda de produtos desenvolvidos por terceiros é praticado de diversas formas, como no exemplo do marketplace, entre outros. No entanto, alguns são mais próximos da “marca branca”. 

Existe um modelo de negócios chamado Private Label, que se confunde e é de fato muito próximo do White Label. A diferença é que, no caso do Private Label, há um contrato de exclusividade entre a marca que vende e a que produz a mercadoria. Dessa forma, a fabricante não pode comercializar com outras empresas, e a vendedora tem itens únicos em seu catálogo e prateleiras. 

No White Label não há essa exigência e os produtos podem ser negociados livremente com outras lojas e empresas. Assim, a decisão de aderir ao Private Label ou o contrato sem exclusividade deve ser realizada com planejamento e parceria entre a vendedora e a fornecedora, realizando um acordo que seja benéfico a todas. 

Algumas empresas também podem confundir a White Label com o modelo de franquia. No entanto, nesse último caso, as franqueadas devem aderir a uma série de normas para abrir e manter o negócio. São padrões de produção, metas e condutas bem definidas para garantir a qualidade e bom uso da marca da franqueadora. 

Assim, o White Label tem suas características próprias, oferecendo alguns benefícios específicos tanto para a empresa compradora quanto para a fabricante dos produtos. 

Não é à toa que várias empresas e alguns segmentos específicos adotam o White Label e semelhantes em suas negociações — esse modelo pode ser benéfico tanto para quem vende quanto para quem produz nessa lógica. 

O maior ponto positivo de se adotar esse modelo é que a marca pode contar com produtos diferenciados em suas prateleiras e catálogo, ampliando a sua possibilidade de vendas e alcance de clientes. As mercadorias são feitas por empresas que dominam as técnicas e especificidades dos itens, oferecendo maior qualidade aos consumidores. Assim, além de atrair outros públicos, é possível aumentar a satisfação dos atuais compradores com as novas ofertas. 

E isso tudo é feito sem que a empresa invista no desenvolvimento e fabricação de novos produtos. Ou seja, ela economiza na compra de maquinários e equipamentos em geral, no trabalho intelectual envolvido na criação de novas soluções e no tempo gasto para fazer toda a estrutura funcionar. 

Com isso, a vendedora pode focar em outras áreas estratégicas do negócio, como financeiro e marketing, além da construção de uma imagem de marca sólida e de credibilidade no mercado e para o público-alvo. 

Claro que uma margem do valor recebido com as mercadorias será repassado ao parceiro, mas, dependendo do negócio, esse acordo pode ser bastante vantajoso para todos os envolvidos. 

O principal ganho que a fornecedora tem com o White Label é expandir seu lucro. Ela contará com mais pontos de venda, ao fazer parcerias com outras empresas, alcançando um público maior e aumentando seus ganhos.

Isso também significa economia com todos os processos relacionados à comercialização de um produto, como ter um espaço somente para essa situação (seja uma loja física ou um e-commerce) e realizar sua manutenção, na contratação, treinamento e gestão dos vendedores, entre outras despesas. Assim, evita-se gastos de tempo, recursos e esforços que podem ser delegados a terceiros.

No fim, ela acaba “pegando emprestado” a credibilidade de outra empresa para comercializar seus produtos, não tendo que se preocupar em construir e manter essa imagem para o público em geral. Basta ganhar e manter a confiança das marcas vendedoras, fidelizando-as e garantindo assim o lucro da organização. 

Dessa forma, se um acordo bem feito e formalizado for realizado entre a fabricante e a comercializadora, o modelo do White Label pode ser benéfico para ambas.

No entanto, existe uma grande quantidade de modelos de negócios que podem ser explorados — junto com o White Label ou não — e serem mais adequados à realidade e necessidade das empresas. 

É importante conhecer essas possibilidades para implementar uma que funcione melhor na organização, facilitando a vida de todos e melhorando os resultados. Descubra o que é e as vantagens da receita recorrente e fortaleça a gestão da sua empresa!