Saiba como funciona cada etapa do processo de gamificação

O processo de gamificação pode ser implementado em diferentes cenários, e as etapas são sempre as mesmas

A gamificação busca trabalhar com elementos e mecânicas dos jogos em situações incomuns, com objetivo de proporcionar engajamento, motivação e interesse em atividades monótonas. No ambiente empresarial, por exemplo, esse recurso pode ser adotado em processos de onboarding, recrutamento, treinamento, etc.

Investir em um processo de gamificação é mais fácil do que se imagina. Com apenas algumas etapas é possível adotar essa estratégia para aprimorar diversas operações de instituições de ensino e empresas, como a suas metodologias de aprendizagem. Porém, é preciso ter um bom planejamento e saber exatamente o que cada passo exige para montar uma dinâmica que seja verdadeiramente efetiva.

Descubra neste artigo todas as etapas que são necessárias para se adotar um processo de gamificação na sua empresa ou instituição de ensino!

A gamificação é uma estratégia que vem ganhando espaço em diversas áreas — da saúde, política a instituições de ensino e empresas em geral. Não é à toa: essa metodologia tem um grande potencial de motivar as pessoas dos mais variados públicos a realizarem determinadas ações ou mudarem certos comportamentos.

Em resumo, a gamificação é um método que usa um conjunto de elementos comuns aos jogos em situações que não se resumem ao entretenimento. Esses recursos ajudam as pessoas a se engajarem em atividades que poderiam não ser tão atrativas, como estudar matemática e fazer treinamento corporativo, por exemplo. 

Na educação — do básico ao profissional/empresarial — a gamificação traz ótimos resultados, também contribuindo para reforçar os conhecimentos adquiridos na dinâmica ao associar o aprendizado a estímulos lúdicos.

São vários os benefícios de se utilizar a gamificação, no entanto, é preciso planejar bem antes de investir nesta metodologia para que ela traga os resultados desejados. Mas isto não é tão complicado quanto muitos pensam!

Gamificar a sua empresa ou instituição de ensino é mais fácil do que se imagina. Primeiro, é preciso conhecer bem esta metodologia para saber se ela é a mais indicada para a sua estratégia. Após a resposta positiva, basta seguir estes 4 passos:

1- Descobrir as necessidades;

2- Entender o público-alvo;

3- Planejar o projeto;

4- Implementar, avaliar e aprimorar a estratégia.

Na prática, as etapas envolvidas no processo de gamificação são:

Toda estratégia tenta solucionar um problema ou aproveitar uma oportunidade. Geralmente esta situação está ligada a uma necessidade: os colaboradores estão com problemas em trabalhar em equipe? Os alunos têm dificuldades de aprender história? É preciso fortalecer os conhecimentos técnicos? Aumentar a motivação nos estudos em geral?

Antes de implementar qualquer estratégia é importante saber quais são as necessidades dos alunos, colaboradores, empresa ou instituição de ensino. Somente conhecendo bem estes problemas será possível resolvê-los.

A equipe pedagógica e professores podem fazer diagnósticos a respeito do desempenho dos alunos, analisando suas notas, comportamento e até mesmo os feedbacks direitos, para identificar quais são suas dificuldades e as oportunidades de aprimoramento. 

Já o RH e a empresa também podem avaliar como está o desempenho, produtividade e relacionamentos dos funcionários e o clima organizacional para verificar questões como conhecimentos técnicos, comportamentos inadequados e problemas internos nas equipes. 

No caso específico da educação corporativa, pode-se usar o Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT), uma ferramenta que consegue apontar as lacunas, dificuldades e oportunidades dentro desse processo.

Assim, descobre-se quais são os problemas enfrentados e se a gamificação pode, de alguma forma, ajudar a resolvê-los.

Outra pesquisa importante a ser feita antes de sair criando as dinâmicas é em relação ao público-alvo da atividade: é preciso conhecer o perfil dos participantes para montar atividades que sejam verdadeiramente engajadoras e eficientes.

Imagine implementar uma gamificação com história e climatização fantasiosa para um grupo de pessoas que detesta este estilo? Ou então usar palavras mais complexas nas atividades sendo que os participantes são crianças do ensino básico? Acredita que em algum desses casos a estratégia vai realmente engajar os usuários? Esses são apenas dois exemplos da falta de uma pesquisa e planejamento e suas consequências.

Por isso é necessário entender o público-alvo do processo de gamificação, conhecendo seus gostos, necessidades, comportamentos, expectativas e objetivos, para evitar desenvolver uma atividade que não vá trazer os benefícios desejados. Caso contrário, os participantes podem não aderir, abandonar ou não aproveitar a dinâmica como deveriam, gerando um desperdício de tempo, esforços e recursos.  

Com essas duas pesquisas é a hora de planejar como ficará a dinâmica. É possível escolher um estilo analógico ou eletrônico de gamificação: o primeiro tem o charme da nostalgia; enquanto o segundo tem a praticidade, agilidade e facilidade do digital.

Após isso é preciso ver quem criará a atividade. Há alguém internamente que saiba desenvolver essa metodologia na prática ou será necessário contar com a parceria de uma empresa especialista em gamificação?

Escolha feita, é a hora de criar! Considerando as necessidades da empresa ou instituição de ensino e o perfil do público-alvo, pode-se pensar em algumas ideias iniciais para adotar na sua realidade. 

Qual história poderia guiar a dinâmica? Quais são os conhecimentos que deverão ser transmitidos ou comportamentos que serão mudados? Quais recompensas e estímulos serão utilizados? Atualmente, com a ajuda das EDTechs, essas questões podem ser respondidas com mais facilidade.

Existe uma variedade enorme de elementos de gamificação que podem ser aplicados, como:

Desta forma, a gamificação pode trazer recursos variados para enriquecer a experiência dos usuários. No caso da educação — formal ou corporativa —, esta questão é ainda mais vantajosa, beneficiando os estudantes que aprendem melhor com estímulos diversificados. 

A plataforma gamificada ou a versão analógica já estão prontos? Agora é a hora de colocar a estratégia para funcionar! Mas esta não é a última ação que deve ser tomada nesse processo. Para saber se a metodologia está gerando os resultados desejados é importante avaliá-la constantemente.

Busque os relatórios do desempenho dos usuários ou analise a performance deles nas atividades para identificar quais pontos precisam ser aprimorados, quais estão dando certo e se há um número de desistências considerável. Todos esses indicadores irão ajudar a aprimorar o processo de gamificação, vendo as falhas e as qualidades da metodologia. 

Também é uma boa ideia instigar o feedback dos participantes para saber se estão gostando ou não da dinâmica, gerando uma análise qualitativa sobre a estratégia.

Somente com esse rotineiro acompanhamento será possível colher os bons frutos da gamificação na sua empresa ou instituição de ensino, tornando a metodologia cada vez mais eficaz.

Antes de partir para a prática e implementar a gamificação na sua empresa, é importante que você entenda algumas questões que podem influenciar no sucesso ou insucesso da sua estratégia. Ao saber que questões são essas, você consegue trabalhar em cima delas, de modo que elas impactem positivamente no seu processo.

Ao conhecer a gamificação e as possibilidades que ela pode oferecer para o seu negócio, é comum querer inseri-la em diferentes contextos. 

Apesar de querer que seus benefícios se estendam aos vários processos empresariais, é importante que neste primeiro momento sua empresa foque nos pontos urgentes, aqueles que você identificou serem de grande necessidade.

Da lista de melhorias, quais precisam ser feitas agora? Use como critério aquele problema que afeta o bolso da sua empresa, o turnover de colaboradores, por exemplo, faz a empresa gastar com rescisão de contrato, novas contratações e assim por diante. Logo, impacta a saúde financeira do seu negócio.

Se as métricas mostram que você precisa tomar algum posicionamento com relação a isso, então o processo de gamificação pode ser trabalhado nesse sentido, para diminuir a taxa de turnover da sua empresa.

Além de definir os pontos urgentes, é importante que sua empresa tenha ciência de qual o objetivo do projeto de gamificação que será criado. É possível que se tenha mais de um, mas o ideal é ter clareza sobre, porque é a partir desta resposta que serão construídos os demais passos.

Mesmo que tenha pensado em todo o passo a passo, ou mesmo cogitado todas as probabilidades possíveis, na prática, sempre haverá a chance de algo sair diferente do que previsto, por isso faça testes sempre.

Reúna um grupo pequeno de voluntários, compartilhe como funciona as regras criadas e as situações/cenários pensados para a jogatina. O feedback dessas pessoas é importante para saber se o objetivo criado lá no começo de fato está sendo alcançado. Essa é também uma etapa para aperfeiçoar o que foi construído até então. 

Cultura organizacional é um conjunto de condutas, hábitos e comportamentos que dão identidade a uma empresa. E esses aspectos devem ser levados em conta na hora de desenvolver o processo de gamificação, principalmente no momento de definição do tom do jogo.

Quando esquecida, a falta de identidade pode impactar na percepção que os colaboradores possuem sobre a organização.

O feedback é uma ferramenta útil para todos os momentos. Você viu aqui que ele é parte importante para avaliar o projeto protótipo. Mas ele também deve ser adotado em outros momentos, como na hora de orientar os participantes a seguirem os passos necessários. Neste caso, você como responsável pelo projeto gamificado que precisa dar o feedback para o usuário. A cada etapa é importante que ele esteja presente, direcionando.

Na hora de partir para a prática, outras decisões precisam ser tomadas, dentre elas escolher qual maneira de aplicar a gamificação se encaixa melhor nas respostas que foram surgindo nas etapas anteriores: pontos urgentes; resposta dos testes; cultura organizacional e feedbacks.

Algumas das opções são:

A criação de um conteúdo gamificado pode ter uma estrutura simples ou complexa, tudo vai depender das necessidades da empresa. Mas em ambos os casos, o processo de criação é o mesmo, requer uma profunda investigação.

Buscar por profissionais que dominem o assunto pode agilizar todo o processo e garantir a eficácia que sua empresa procura. 

Imagine um conteúdo totalmente personalizado com o perfil da sua equipe, em uma plataforma que te permite que você acompanhe a evolução individual e coletiva dos participantes e possibilita gerar métricas instantâneas que vão te dar vários insights e ajudar na tomada de decisão.

Ao recorrer a uma empresa especialista no assunto, você pode contar com esses e outros benefícios. A Ludos Pro pode te ajudar com tudo isso.
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